Caros
amigos e irmãos!
Chegou
o momento de recomendar e compartilhar as principais obras lidas neste ano de 2016. A ordem crescente
da lista não está atrelado à preferências.
1) Revisão de vida, para viver e não se
arrepender; AGRESTE, Ricardo; Editora
Z3 Ideais
O
pastor Ricardo Agreste nos encoraja – através desta obra – a fazermos um balanço
da nossa vida. Será que aquilo que damos tanta importância, valerá a pena daqui
alguns anos? Este foi o primeiro livro lido em 2016. Gostei tanto, que fiz uma
resenha com mais detalhes. Acesse a confira REVISÃO
DE VIDA
2)
A segunda vinda de Cristo, Nossa grande
Esperança; LOPES, Hernandes D.; Ed. Hagnos.
O
Rev. Hernandes Dias Lopes trata acerca dos sinais gerais e específicos da
segunda vida de Cristo. Ele trata também da revelação do anticristo; suas artimanhas
e seus milagres. A obra traz, como admoestação, a atitude que a igreja deve ter
em relação à segunda vida de Nosso Senhor. Como será a celebração do Cordeiro e
a bem-aventurança eterna? Para aqueles que têm dificuldades em estudar
escatologia – a doutrinas das últimas coisas –, fica a dica. Um livro fino de
poucas páginas, escrito para pessoas comuns.
3)
Escatologia, a polêmica em torno do Milênio;
ERICKSON, Millard J.; Ed. Vida Nova.
O
professor Millard J. Erickson trata da polêmica em torno do milênio. Com
efeito, estudar escatologia sempre foi um grande desafio para os cristãos.
Algumas coisas já estão bem definidas, quais todos os cristãos são unanimes no
modo de pensar – como a segunda vida de Cristo, o arrebatamento, o julgamento
dos ímpios e dos santos. Outras, porém, são controvertidas. Aqui o debate fica
quente. Qual a natureza do milênio? Física ou espiritual? O arrebatamento será
antes ou depois da grande tribulação? A igreja passará pela grande tribulação?
Enfim, são variadas as interpretações de apocalipse 20. O professor Erickson,
de maneira simples, entretanto, sem perder o academicismo, aborda essas
posições doutrinárias – expondo os pontos fortes e fracos de cada uma delas.
Qual o contexto histórico onde essas teologias foram criadas? Fica minha
recomendação: “Escatologia, a polêmica em torno do milênio”.
4)
O Deus invisível; YANCEY, Philip; Ed. Vida Acadêmica
Sou
suspeito para falar de Philip Yancey. Sei que ele não é unanimidade entre os irmãos, mas eu gosto
muito de suas obras. O “Deus (in) visível” aborda a nossa relação com um Deus
que não podemos ver, ouvir (audivelmente) e tocar. Como ficam nossas demandas
diante desta questão, a saber, colocar nossa esperança em algo que não é
palpável? Que obra fantástica. Antes de lê-la pensei que se tratava de um livro
que abordasse somente assuntos relacionados a espiritualidade cristã; porém,
Yancey, além disto, faz uma traz uma perspectiva teológica de assuntos que são
presente para nós. Vale a pena!
5)
Palavras, o impacto do nosso falar;
SHEDD, Russell;
Ed. Vida Nova.
O
dr. Russell Shedd aborda neste livreto (44 páginas) o “impacto do nosso falar”. Deus nos deu o dom da fala, e devemos
usá-lo com sabedoria, pois, da mesma fonte, não pode jorrar água doce e amarga.
As palavras, portanto, evidenciam a nossa espiritualidade, pois, como disse Jesus:
“A boca fala do que está cheio o
coração”. Nada melhor do que ponderar no que é dito por um servo de Deus
que não somente conhece as Escrituras, mas a pratica. Russell Shedd foi fiel ao
Senhor até último suspiro de sua vida. Então, tudo o que ele disse, com toda
certeza, merece nossa reflexão. Fica a dica deste livro que muito me abençoou
(lido quando ainda o Dr. Shedd se encontra em nosso meio).
6)
A cruz de Cristo; STOTT,
John; Ed. Vida Acadêmica.
Essa
obra de John Stott é bastante conhecida entre os cristãos protestante.
Dificilmente algum pastor e professor não tenham lido-a. John Stott aborda o
simbolismo e a teologia da cruz. Por que Jesus não morreu de outro jeito? Qual
a implicação disto na vida daquele que crê? Qual a relação da lei com o
madeiro? Sobre o que aconteceu naquela tarde terrível – o pecado, a autossubstiuição
de Deus, a salvação, a revelação, o triunfo do mal. Tudo isso, Jonh Stott trata
em 13 lições. Trata-se de um clássico, vale a pena ler.
7)
Romanos, o evangelho
segundo Paulo; LOPES,
Hernandes Dias; Ed. Hagnos.
Essa
obra pertence a série “Comentários
expositivos Hagnos” escrito pelo Rev. Hernandes Dias Lopes. O livro aborda
versículo por versículo da carta de Paulo aos Romanos. Hernandes Dias Lopes consegue,
com a simplicidade que lhe é singular, tratar de questões complexas. A obra
trás o estudo teológico, social e cultural que contribuiu para a escrita da
epístola. Deus foi generoso com a igreja e usou o apóstolo Paulo para escrever
a melhor “teologia sistemática” de todos os tempos. A sua misericórdia persistiu,
e hoje ele levantou o Rev. Hernandes Dias Lopes para nos ajudar, através da
iluminação, a entender este tesouro que pertence a Igreja de Jesus Cristo. Fica
a dica deste magnífico comentário.
8)
Marcas de um
evangelista; STILES,
Mack; Ed. Fiel.
Todo
crente foi comissionado por Cristo para evangelizar. Portanto, essa obra é indicada
a todo cristão. Porém, J. Marck Sitles aborda com muita propriedade as “Marcas de um evangelista”: conhecendo,
amando e falando do Evangelho. Infelizmente, muitas igrejas têm tentado fazer o
papel do Espírito Santo na obra da evangelização. Através de uma série de
programas, oferecem entretenimento aos perdidos, e não Cristo. É triste! Mack
coloca o evangelho de volta na evangelização. Conforme disse D. A. Carson sobre
o livro: “Leia-o, pratique-o e, depois,
compre mais alguns exemplares para distribuí-los”. Fica aqui minha
recomendação.
9)
Evangelização;
STILES, Mack; Ed. Fiel.
J.
Mack Stiles, o mesmo autor de “Marcas de um evangelista” – trata dos
“programas” evangelísticos a partir de sua experiência pessoal. Ele atuou por
um bom tempo como plantador de igrejas nos Emirados Árabes. Este livreto
pertence a série “9 marcas – construindo
igrejas saudáveis” –, lançado pela Editora Vida Nova. Como criar uma
cultura contagiante de evangelismo na igreja local? Os apelos, o show, o laser?
Qual a medida destas na agenda do evangelismo? Como compartilhar a fé, na
cultura daqueles que se encontram perdidos? Evangelizar é dever de todo crente,
por isso a leitura é importante; no entanto, para aqueles que foram chamados a
se dedicar integramente a este ministério – a obra é indispensável. Creio que
você não pagará mais do que 15 reais para obtê-la, e também não demorará mais
do que dois dias para lê-la. Fica a dica!
10)
Purificando o coração da idolatria
sexual; STREET, John; Ed. Nutra
Publicações
Logo
após ter lido a última palavra do livro, disse: “Uau”! “Glória a Deus”!
Como essa obra me abençoou. John D. Street não aborda somente o pecado sexual,
mas o que está por de trás dele. Pensamos no pecado sexual como um fim em si
mesmo, mas, como Street diz, ele é o “escape”, oriundo de outros pecados que
moram em nosso coração, como, por exemplo: Ira, auto-comiseração, descontentamento,
facção, lisonja, auto-gratificação etc. Escrevi uma resenha bem detalhada do
livro. Confira: Purificando
o coração da idolatria sexual.
11)
C. S. Lewis, além do universo mágico de
Nárnia; MACSWAIN, Robert & MARD, Michael; Ed. Martins Fontes.
Não
vou dizer que essa obra é a melhor biografia de C. S. Lewis (até porque não
tenho bagagem para isso, pois preciso ler muito mais sobre), porém, das que eu
pude ler, esta é a mais completa (repito: não a melhor!). C. S. Lewis além do universo mágico de Nárnia vai trazer o Lewis
“erudito”, “o pensador” e o “escritor”. É muito interessante saber que Lewis
discutiu mais literatura do que teologia. C. S. Lewis não é unanimidade entre
os autores nos assuntos abordados. Um deles pega “pesado” a despeito do seu “não
pacifismo”. Segundo Stanley Hauerwas, Lewis não só não era pacifista como também investia fortemente contra o
pacifismo e defendia o ponto de vista de que algumas guerras podem ser justas.
Eu que admirava C. S. Lewis, passei admirá-lo mais ainda, quando soube do seu
posicionamento. (só quem viveu em meio a uma guerra tem crédito para falar). Uma
obra magnífica!
12)
Conversas Espirituais; HENRI, Nouwen & RODERICK, Philip; Ed.
Palavra.
O
livro diz respeito a uma conversa entre Philip Roderick, Sacerdote anglicano,
com Henri Nouwen. No modelo de uma entrevista, com perguntas e respostas –
Nouwen compartilha seu conceito de solitude, vocação, amor de Deus, coração, oração,
silêncio, esperança, vida, adoração e o desejo por Deus e a resistência a Ele.
Uma leitura gostosa –, daquelas de encher nosso coração.
13) Ministérios de misericórdia, o chamado para a estrada de Jericó; KELLER, Timothy; Ed. Vida nova.
É impossível ler esta obra e manter-se indiferente ao necessitado, ao pobre,
a viúva e ao órfão. Timothy Keller
julga através da Bíblia as ideologias (direita e esquerda), que tratam do
assunto de forma superficial devido o seu partidarismo e ganância. Ele crava a sentença
nestas ideologias com a verdade da Palavra de Deus, pois usa a parábola do bom samaritano,
contada pelo Senhor da vida e da história, a saber, Jesus Cristo. Como, então,
colocar este ministério em prática de acordo com a Palavra de Deus? A quem
devemos ajudar? Até que ponto? Como? Com o quê? É leitura obrigatória para a comunidade
que deseja levar a Bíblia a sério, onde é ordenado “cuidar dos órfãos e das
viúvas em suas necessidades, porém sem deixar corromper pelo mundo”. Eu diria...
“sem se deixar corromper pelas ideologias”.
14)
Abaixo a Ansiedade; MACARTHUR, John. ; Cultura Cristã.
Essa
foi a melhor obra que li até o momento a respeito de “Ansiedade”. O pastor John
MacArthur nos oferece ferramentas pautas na Bíblia para conseguirmos vencer
este inimigo que ataca todas as pessoas, inclusive cristãos que confiam
plenamente na Soberania de Deus. Essa obra me ajudou muito. Deus a usou para
acalmar o meu coração, para ministrar pessoas que estiveram em situação de
pânico e, para preparar minhas aulas do trimestre passado, onde estudamos sobre
“A Crise”.
15)
O sorriso escondido de Deus; PIPER, John; Publicações Shedd.
O
pastor John Piper aborda o fruto da aflição na vida de três homens que viveram
intensamente, em meio a muitas dificuldades, para a glória de Deus. 1) John Bunyan, autor do segundo livro
mais lido no mundo (pois a Bíblia é o primeiro), “O Peregrino”, que ficou doze
anos preso por causa da sua pregação fiel ao evangelho. Piper trata dos
sofrimentos de 2) David Brainerd,
genro de Jonathan Edwards, que viveu no meio dos índios nos estados
norte-americanos de Nova Iorque, Nova Jersey, e ao leste da Pensilvânia. Mesmo
com todas as restrições físicas, por conta de sua saúde precária, a pouca força
de Brainerd, ele pôs a disposição de Deus; e Deus, que aperfeiçoa o seu poder
na fraqueza, fez do sofrimento deste homem, uma grande obra que trouxe
consequências eternas na vida daqueles índios que conviveram com David
Brainerd. Pouco citado no meio protestante, 3) William Cowper, rendeu muito para a glória de Deus por meio de suas
tristezas e depressões. Poeta e compositor, Cowper compôs 64 hinos nos quais sua
voz é ouvida até os dias de hoje. É dele a famosa frase que diz: “Não julgue o Senhor com débil entendimento,
mas confie nele para sua graça. Por trás de uma providência carrancuda, Ele
oculta uma face sorridente”. Quando terminei de ler o livro, agradeci a
Deus pela vida do Piper e do dr. Russell Shedd, pois a abra foi publicado pela “Publicações Shedd”. Como esta leitura
me abençoou! Valeu a pena!
16)
Tudo se fez novo; HENRI, Nouwen; Ed. Palavra.
A
proposta do livro é levar o leitor a refletir sobre os benéficos de viver um
relacionamento intenso com Deus. Henri
Nouwen faz um “convite à vida espiritual” no meio de nossas intensas e
volumosas demandas. Deus é uma pessoa, e exige de nós e, com nós, um relacionamento
pessoal com Ele. O desafio, no entanto, consiste em aquietar o nosso coração
para escutarmos a Sua voz. O que significa viver uma vida espiritual? Como podemos
vivê-la? Nouwen aborda duas disciplinas que poderão nos ajudar a despeito
destas questões: 1) solitude e 2) comunhão. Certamente, vale a leitura!
Li
outras obras, mas foi-me acrescentado mais conhecimento, espiritualidade e
informação através destas que trouxe neste artigo. Que Deus abençoe e enriqueça
a todos vocês com estas indicações.
Sejamos,
portanto, semelhante ao Apóstolo Paulo, que, mesmo no fim de sua carreira, não se
privou de obter mais informações e conhecimento:
“Quando você vier [Timóteo], traga a capa que deixei na casa
de Carpo, em Trôade, e os meus LIVROS, especialmente os pergaminhos”. – 2 Timóteo 4.13 NVI
“Lemos para saber que não estamos sozinhos.” (C.S. Lewis)
Soli Deo Gloria!
Fabio Campos
fabio.solafide@gmail.com
“A folha branca é o meu
púlpito principal.”
“A folha branca é o meu
púlpito principal.”
Curta
nossa página no facebook e tenha acesso a vídeos, artigos e reflexões de
autores cristãos de todas as épocas: https://www.facebook.com/fabiosolafide/?fref=ts