Por Fabio Campos
Texto:
“Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele
procedem as fontes da vida”. –
Provérbios 4.23 (AFC)
São muitos os acontecimentos e comportamentos, no meio
cristão, que têm me deixada de “cabelo em pé”. Pessoas que outrora era exemplo
de piedade, agora se transformaram em ímpios e blasfemadores. O divórcio só tem
aumentado. O adultério cresce de um modo assustador. Casais que era referência,
agora estão nos tribunais demandado seus direitos. Alguns “irmãos” que deram o
seu testemunho de libertação das drogas, agora voltaram a suas antigas práticas;
e pior, se vangloriam ostentado isso a todos através das redes sociais.
Crentes que “deixaram o seu instinto natural”; homem se
inflamando com homem; mulheres abandonando os seus maridos e filhos para se
unirem “maritalmente” com outra mulher. Pessoas atacando a Deus e a Sã
Doutrina. Relativizaram a verdade e agora se tornaram arautos da rebeldia e da desobediência.
Não estou falando de ímpio, mas de gente que um dia declarou a fé cristã.
Como lamento por todas essas coisas que tem trazido vergonha
ao evangelho de Jesus Cristo. Irmãos promissores colocaram ideologias acima do
evangelho. Perderam o rumo! Estão levando outros para a perdição. A candeia se
apagou e o sal perdeu o seu sabor. O sal pode até perder o sabor, todavia, a
sua potência, permanece. Agora ao invés de curar, ele passa a corromper, e bem
como disse Leonard Ravenhill: “A igreja
morna é um obstáculo maior do que a igreja fria”.
Amados, sabemos que aquele que está de pé cuide-se para que
não caia (1 Co 10.12). Precisamos nos guardar. O mundo (incluindo os
evangélicos do qual faço parte) está “pirando o cabeção”. É muita maluquice!
Precisamos guardar nossa família. E isso não se dará através das novelas
globais e nem do BBB; também não serão as ideologias políticas e as correntes
filosóficas. Não há outro meio, a não ser no meditar de dia e de noite, na Lei
do Senhor - nunca se esquecendo dos Seus preceitos – perpetuando Seus ensinos
aos nossos filhos e netos. Veja o que diz a Escritura: “Tão-somente guarda-te
a ti mesmo, e guarda bem a tua alma, que não te esqueças daquelas coisas que os
teus olhos têm visto, e não se apartem do teu coração todos os dias da tua
vida; e as farás saber a teus filhos, e aos filhos de teus filhos” (Dt 4.9 AFC).
Certamente, você será chamado de “conservador” ou “fundamentalista”.
O quê importa? O importante é temer a Deus e guardar nossa vida espiritual.
Muitos hoje não “correm do mal”, mas “correm para o mal”. Entregam-se a suas
paixões, atenuando a culpa latente de sua consciência, por meio de obras e “aplausos
humanos”. Precisamos nos guardar de toda coisa má - fugindo de toda aparência daquilo
que não é bom e saudável; principalmente do que pode quebrar nossa comunhão com
Deus.
Quando Paulo estava passando as instruções a Timóteo, acerca
da ordenação de novos ministros, o Apóstolo adverte aquele garoto a “conserva-se a si mesmo puro” (1 Tm
5.22). Este é o principal desafio do cristão nesta terra onde o mundo jaz no
maligno. Não deixemos nos enganar, os maiores inimigos do cristianismo estão surgindo
do nosso meio. Como bem disse Judas (não o Iscariote), nos últimos tempos
haveria zombadores que seguiria os seus próprios desejos nocivos. Eles causarão
divisões e serão sectários, jogando irmão contra irmão, e tornarão o evangelho motivo
de chacota entre os “não crentes”, através de suas práticas. Judas alerta para
permanecermos no amor de Deus. Precisamos ter compaixão daqueles que duvidam,
entretanto, aos escarnecedores que já “foram cristãos”, a estes, a Escritura
diz para “odiar
até a roupa que eles usam” (Jd 23).
O diabo não dá nada de graça. Pode passar um ano, dez anos, mas
uma hora, a fatura vai chegar. "Tudo isso te darei se prostrado me adorar",
é a sua proposta. No entanto disse o Senhor: "o que adianta ganhar o mundo
inteiro e perder a sua alma". Ninguém cai de um dia para o outro. Quando esses
escândalos se tornam notórios, tenha por certo que, a prática de tal
iniquidade, já estava desenfreada há muito tempo.
O cristão é pecador!, e por isso peca. Todavia, ele nunca
terá alegria no pecado pelo fato de ter experimentado uma alegria cujo excede
todo entendimento. Ou seja, a paz e a santidade que são desfrutadas quando com
Deus se há comunhão. O cristão jamais se orgulha das suas mazelas, antes se
envergonha delas, pois clama a Deus intensamente pela graça de poder ser a
imagem e semelhança de Jesus. O pecado é sua maior tristeza, e ser igual a
Jesus, o seu maior desejo.
Que Deus guarde o nosso coração e nos dê vitória contra a “corrupção
do mundo e dos falsos crentes” (Tg 1.27).
Considere este artigo e arrazoe
isto em seu coração,
Soli Deo Gloria!
Fabio Campos
fabio.solafide@gmail.com