Por Fabio Campos
Quem
nunca desejou um recomeço diante das colheitas desastrosas? Quem nunca desejou fazer
tudo diferente? A nostalgia nem sempre é ruim! As lembranças podem trazer
esperança! A frase tola “não me arrependo
de nada”, de fato, denuncia um orgulho e uma arrogância em reconhecer que
precisa mudar [mesmo sabendo desta verdade].
O
Evangelho do Reino de Deus traz uma excelente notícia! Uma “boa-nova” é colocada
diante dos pobres de espírito e dos fracassados [moralmente] aos olhos do mundo.
A Escritura diz que “antes de tudo”, o Filho Jesus, habitava com o Pai (Jo 1.1).
Assim como há um Deus em três pessoas [Pai, Filho e Espírito Santo], o
Deus-Filho, Sempre foi com o Deus-Pai. O nome “Jesus” é pregado por diversas
religiões. Contudo, O Filho de Deus, não é um espírito evoluído como ensina o Kardecismo;
nem um ser criado ou um “deus” menor como ensina as Testemunhas de Jeová; Ele
também não é o irmão mais velho de satanás como ensina o mormonismo; nem um profeta
lunático como denuncia o judaísmo. Não! Você pode conhecer todas as histórias a
respeito de Jesus. Mas somente o Espírito Santo poderá revelar quem Ele é de
fato, “o Cristo! Filho do Deus Vivo” (Mt 16. 13-26)!
Somente
o Espírito Santo pode testificar em nosso espírito acerca desta paternidade, a
qual nos outorgou pela adoção. Ninguém jamais viu a Deus a não ser o unigênito
do Pai. O Cordeiro de Deus, o único que pode tirar o pecado do mundo, se
ofereceu e deu sua vida em resgate de muitos. Deus abriu a porta da salvação -
em Cristo, os homens, pela fé, podem se achegar a Ele sem o temor [medo].
Todos
os seres humanos são indesculpáveis diante de Deus (Rm 1.20). Não há um justo
sequer (Rm 3.10). Um juiz nunca irá mudar a lei de acordo com o que o réu
acredita. A relativização das leis divinas é o método de persuasão que os
homens usam para enganar a si mesmos e dar conforto a sua consciência que o
acusa de dia e de noite a respeito do pecado, da justiça e do juízo. Se não há
um absoluto, por que então, não relativizamos a morte? Por que, então, não
dizemos a si mesmos: “não precisamos comer nem beber”, pois a fome e a sede são
relativas? Se há um Criador e assim Ele fez as ordens naturais que são
imutáveis [o nascer do sol nunca poderá ser relativizado], por que, então, Ele
iria relativizar a condição de salvação do homem parametrizando-a de acordo com
o que cada um acredita? Pela sua persuasão você pode enganar a si mesmo e aos
homens ao seu redor, mas não poderá “dobrar” a Deus e nem fazer com que Ele
mude os seus decretos eternos.
Todos
são desobedientes e desviados desde o ventre (Sl 51.5; 58.3). Os mais
desobedientes são aqueles que acham que merece alguma coisa de Deus. O mundo
anda segundo suas inclinações, satisfazendo os desejos de suas paixões. Sem
Cristo somos filhos da ira (Ef. 2.3). Você pode não acreditar e zombar desta
palavra, se apegando aos preceitos e ritos de sua religião-, contudo, a verdade
não é relativa, pois se assim fosse, não seria verdade. Uma hora a fatura vai
chegar; o salário do pecado é a morte. Nisto o Senhor alerta: “O que adiantou ganhar o mundo, satisfazer
suas paixões pecaminosas, e ter perdido a alma”? Um dia você terá que
prestar contas da sua vida – quer você acredite – quer não!
Um
noticia ou talvez um lembrete: “Você vai morrer”!
Quem poderá te salvar? Será que Deus se submeterá aos preceitos dos homens
dispensando aqueles que foram determinados por sua Eterna Sabedoria? Você nunca
parou para pensar? imagine se a Bíblia for a verdade de Deus? A Escritura é totalmente intolerante concernente
ao meio pelo qual os homens devam ser salvos: “E
não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro
nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (At
4.12).
Você
assim como eu, é um pecador! Contudo, Deus é rico em misericórdia! Ela só poder
ser dada em vida. Não espere provar do inferno para entender tal verdade. Não
importa o que você seja agora: impuro, idólatra, adultero, homossexual, ladrão,
avarento, bêbado, maldizente ou ladrão (1 Co 6.9-10)-, pela misericórdia, se em
vida, você se arrepender e colocar sua fé em Jesus, você será salvo (At 2.21).
Isso não vem pelas obras, mas é dom gratuito de Deus, para que, no grande dia, ninguém
diga: “o mérito foi meu” (Ef. 2.8-9).
O
que impede aos homens de se achegarem a Cristo é a dureza do vosso coração (At
7.51) e o amor pelo pecado - o que será usado no julgamento contra todo aquele
que ama mais si do que a Deus: “O
julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas
do que a luz; porque as suas obras eram más” (Jo 3.19 RA). Colocam
empecilhos dizendo, “mas não vou poder fazer isso ou aquilo”. Isso demonstra
que você nunca poderá dizer o primeiro e maior mandamento de todos: “Amo a Deus acima de todas as coisas”
(Mt 22.37). O seu pecado é seu ídolo. Esse pecado está acabando com você.
Perceba quantos malefícios ele te trouxe.
Há uma
oportunidade, pois Deus amou o mundo de tal maneira que entregou seu único
filho para que todo o que nEle crer, não pereça, mas tenha vida eterna (Jo
3.16). Pela fé, Cristo pode habitar no seu coração (Ef 3.17), trazendo-lhe paz
e alegria no Espírito Santo (Rm 14.17) – o reconciliando com Deus e tornando-o
amigo do Senhor ao invés de “filho da ira”. A graça de Deus está disponível a
você. O favor de Deus pode te alcançar pela misericórdia. Se ouvires a voz de
Deus não endureçais o coração, pois o Senhor tem prazer no perdão (Mq 7.18).
Em
Cristo Deus lhe dirá: “O que passou, passou”! Sua ficha foi limpa com o Sangue
do Meu Filho e a sua conta foi paga na Cruz do Calvário (Cl 2.13-15). Não
haverá necessidade de purgatório, de reencarnação, nem de sacrifícios
ascéticos; também não precisará dar dinheiro para comprar um terreno nos Céus;
nem fazer qualquer rito - seja cura interior, seja regressão; nem ao menos
quebrar as “possíveis maldições” do passado, pois disto as Escrituras ratificam
e sela com a Verdade:
“E assim, se alguém está em
Cristo, é nova criatura; as COISAS ANTIGAS SE PASSARAM; eis que se FIZERAM
NOVAS”. - 2 Co. 5.17 R.A
Esta
é a promessa de Deus em Cristo para você: “O
que passou, passou!”
Soli
Deo Gloria!
Fabio Campos