Por Fabio Campos
Recentemente fui até a livraria
Hagnos na R: Conde de Sarzedas para fazer algumas “comprinhas”. A vendedora que
me atendeu, em sua consultoria, me indicou este livro. Ela compartilhou comigo estar
passando por um tratamento contra o câncer e que a leitura desta obra estava a
ajudando em muito! Na verdade o título do livro é “Razão para a esperança”. O que postei no título do meu blog é somente
o tema do livro, ou seja, a proposta do autor.
O autor Michael S. Barry é pastor da Igreja Evangélica Presbiteriana
Esperança em Libertyville, Illinois. Como capelão dos centros de
tratamento de câncer dos Estados Unidos, autor e pastor, Michael S. Barry compreende, pela observação de área, a necessidade
do paciente de câncer ter razão para a esperança. Com cordialidade e sabedoria,
ele oferece ao leitor evidência científica e princípios baseados nas escrituras
que alimentam o desejo de viver e que estruturam a esperança que pode curar.
É assustador o numero de pessoas hoje
com câncer! Minha proposta nesta resenha é alcançar as pessoas que estão neste
processo! Seja diretamente ou indiretamente! Resumindo: todos nós estamos
envolvidos nesta causa! Não é difícil puxar pela mente uma pessoa conhecida que
não esteja passando por esta situação. Portanto, recomendo o livro! Contem 123
paginas, dividida em “introdução”, “prefácio”, “sete capítulos”, “conclusão”, e
um “guia de estudo prático” para os que estão no processo de tratamento, para
os médicos e para os amigos e familiares. O custo do livro na própria loja da
Hagnos é de R$ 9,00. Este valor é de promoção, pois o mesmo sempre esteve na
casa dos R$ 30,00.
Vou resumir a proposta do autor de cada
capitulo! Não deixe de ler! Creio que Deus usará sua vida para ajudar pessoas
que estão neste processo.
INTRODUÇÃO
O autor trata de um reservatório de
força que temos em si! Algo colocado no ato da criação pelo próprio Deus. Mas
que mediante algumas perguntas se enfraquecem no processo: “Por quê”? “Por que
eu”? “O que Deus quer com isso”? “Morrerei ou sobreviverei”?
CAPÍTULO
UM
Ele inicia este capítulo com uma
pergunta interessante: “Você é esperançoso?”. Desta feita ele vem com a
resposta, e de uma forma cientifica e empírica: “Toda forma de câncer hoje conhecida pelo homem tem sobreviventes”.
Ele trata da forma como Deus usa nosso próprio organismo no processo de cura: “Deus projetou nosso corpo para se
auto-curar”. Ele baseia seu argumento no proverbio 29:18: “Onde não há profecia, o povo se corrompe”. A
exegese que ele faz do texto é a seguinte: “Eu
interpreto como uma indicação de que, quando o povo de Deus perde a perspectiva
de alcançar o futuro que Ele planeja para ele (entre outras coisas, um corpo
saudável), ele se corrompe, perece. Ele traz três pontos de vista acerca do
tratamento, para que não haja essa “corrupção”: 1) “O hospital é um lugar para fomentar
a vida e não e morte”; 2) “Temos que ter um time bem montado para o
processo, com um único objetivo, ‘combater o câncer’. Usemos da ciência moderna
junto com a fé (oração, louvor, compaixão e encorajamento).
CAPÍTULO
DOIS
O capítulo dois começa com uma
pergunta óbvia! “Você está com medo”? Logo a resposta do autor: “É claro que estou,
idiota (risos...)!”. Ele disse que é impossível não temer após a confirmação
mediante o diagnóstico! Ele trata de fatos que podem acalmar a tempestade pela
qual passa neste momento. Este capítulo é separado em temas:1) “Toda forma de câncer tem sobreviventes”; 2) “Câncer é uma doença crônica e controlável”;
3) “Deus continua a fazer milagres” (médicos não curam, eles são apenas
condutores da cura); 4) “o medo é
compreensível, mas não ajuda em nada”; 5) “A renovação espiritual não é rara
durante a luta contra o câncer”. “Aproveite esse momento ao máximo”; “Há
hospitais que tratam câncer e há excelentes
hospitais que tratam câncer”.
CAPÍTULO
TRÊS
O capitulo três trata da paternidade
de Deus neste tipo de situação. “Deus quer que você viva?”. “Ele nos encoraja a
crermos que Deus está com o portador de câncer, e que está a seu favor, não
contra ele”. O primeiro pensamento nesta
situação é: Será que Deus está me punindo? Ele nos diz: “Não caia na armadilha de acreditar que sua atual doença é causada por
Deus”. Ele baseia sua afirmação nas seguintes referencias bíblicas:
Sl.103.-3. Lc. 6.17b-19; Mt. 8: 16,17; Lc. 7. 21-23; Lc. 9. 1,2; Tg. 5.14-15. O
autor relata de como a ciência está interagindo de uma forma positiva com a fé.
Disse que três quartos das faculdades dos Estados Unidos oferecem agora cursos
sobre a relação da espiritualidade com a saúde. “E aquele que mantém fé pessoal em Deus e O exclui da área da saúde,
simplesmente não é sábio”. Ele diz respeito à Soberania de Deus sobre a
medicina, e que não ignoremos os conselhos sábios dos médicos. Ele trata no
final deste capítulo o “porque” que existe o câncer.
CAPÍTULO
QUATRO
Este é o desafio maior: “Você quer viver”?
Milagres acontecem o tempo todo. Não para todo mundo, não a qualquer hora, mas
com tal regularidade que podemos sempre manter a janela da esperança aberta, a
fim de que não impeçamos o milagre que Deus possa conceder. Muita de nossa
desesperança é porque confiamos em uma “ciência
rígida” – mensurável, previsível e reproduzível, ou seja, engessada que não
acredita em milagres. Os médicos são apenas meros condutores da graça de Deus.
Ele trata também a acerca do sistema imunológico, de como a fé pode comprovar
que quando exercida, o paciente tende a se recuperar o quanto antes. Ele traz
um pequeno texto escrito pelo Dr. Harold G. Koening que é o principal
especialista no relacionamento entre fé e saúde: “Um sistema imunológico forte pode repelir bactérias, infecções virais
e por fungos bem como diminuir a probabilidade de desenvolvimento de um câncer,
e reduzir a propagação de metástase se o câncer se desenvolver. Há muitos
mecanismos pelos quais a religião pode estender a duração da vida e aumentar a
qualidade e o proposito da vida”. Ele termina com a seguinte frase: “A vontade de viver é o fator necessário na
equação da cura”.
CAPÍTULO
CINCO
Aqui o autor começa a tratar os
mecanismos do processo de cura: “Por que você quer viver”. Ele encoraja aqueles
que estão prestes a desistir na linha de chegada devido ao desgaste do processo
de tratamento demandada nesta questão. O quanto nossa motivação nos fortalece
para sobrevivermos e sermos curados. Lamentações de Jeremias 3:21 traz um
versículo prático para isso: “Quero
trazer a memória aquilo que pode me dar esperança”. Ele
faz a seguinte reflexão: Por que você quer viver? “Muitos respondem para ver os
netos, os filhos, para pregar o evangelho e ser um agente de cura para outros,
em fim. A pergunta em questão é de “como conseguir fazer com que minha vida
valha a pena”?”“.
CAPÍTULO
SEIS
Neste capítulo o autor coloca a
seguinte questão: “Você quer lutar por sua vida”. Ele diz que sobreviventes de
longo prazo compreendem que há momento para ser amável e ameno, e momento para
ser enérgico e obstinado. Ele incentiva aos pacientes a rejeitarem diagnósticos
que supõe o quanto ainda lhe resta de vida: “Você
não é uma estatística”! Que em momentos de desânimos, mediante diagnósticos,
temos que ser enérgicos e obstinados na resolução do problema. Ele traz um caso
onde as emoções são correlacionadas no índice de sobrevivência: “Lembro-me de um relatório em que mulheres,
que tinham câncer de mama e não expressaram abertamente sua ansiedade, raiva ou
outras emoções, apresentaram maior probabilidade de morrer em seu primeiro ano
de tratamento que outras pacientes de câncer de mama que expressavam
“irritabilidade”. Já em 1952, uma época bastante precoce para isso, os
especialistas em câncer notaram que a correlação da “polida, apologética e
quase dolorosa submissão de pacientes com o rápido progresso da doença, o que contrastava
com a personalidade mais enérgica e, algumas vezes, bizarra dos sobreviventes
de longo praz”. Em outras palavras, os sobreviventes de longo prazo compreendem
que há um momento para ser amável e ameno outro momento para ser enérgico e
obstinado. Há um momento para guardarmos pensamentos para si mesmo, e outro
momento para expressá-los. Há um momento para ser gentil e agradável, mas
também há outros momentos para dizer: ‘Eu quero viver, eu pretendo viver
pelo tempo que for possível’”.
O autor diz por sua experiência o
tipo de cada comportamento que se deve ter em determinados momentos.
CAPÍTULO
SETE
Aqui a proposta é: “O que você pode fazer para se ajudar”.
Ele diz que uma das maiores alegrias que os pacientes compartilham é a de
encontrar-se com médicos que anteriormente haviam desistido deles. Como usar a
reserva espiritual e emocional que há diante dos pareceres “negativos” emitidos
por médicos que quer ajudar e médico mais céticos, formados na “ciência
rígida”.
Ele traz os seguintes tópicos: 1) “Assuma o controle de seu cuidado com a
saúde”, pois é sua vida, não a do médico, que está em jogo. “Mediante os
céticos, seja educado, porém firme”. 2) “Perdoe
aqueles que o feriaram, inclusive seus médicos”. Alimentar a raiva é ate
mais destrutivo que a desesperança ou a passividade. É como o próprio câncer
que come a vida às escondidas e impede que seu sistema imunológico tenha um
ótimo desempenho. Agora, sua única opção útil é perdoar todos que o feriaram ou
lhe causaram dor. Deixe isso passar. 3) “Comprometa-se
com a abordagem holística do bem-estar”. Ele menciona o meio de terapias,
não do ponto de vista da nova era e a astrologia, mas no exercício da fé e
práticas do dia-a-dia. Aqueles que são criados em meio a pessoas rancorosas e
cheias de ódio não florescem, e muitos nem mesmo sobrevivem. Agora é o momento
de amar a si mesmo e aos outros como você nunca amou antes. O alerta do autor é
visto que até os “melhores amigos se cansam de alguém que constantemente se
queixa, pois vive deprimido e isso é um sinal que ele só se importa consigo”.
4) “Escreva sobre suas experiências traumáticas”. Ele trata do quão importante o sistema
emocional afeta na cura ou também no princípio: “O sistema imunológico humano
não faz distinção entre a ferida carnal e a emocional”. 5) “Deixe sua luz brilhar”. Ele diz que não há ninguém mais capacitado
e com autoridade tal do que aqueles que passaram por tal processo para ajudar a
outros: “Se é que você já
teve a oportunidade de deixar sua luz brilhar, isso acontece que você tem
câncer”. 6) “Ore com
frequência: ‘não seja como eu quero, mas como tu queres’” (Mt. 26:39).Manter-se
constante na oração é estar o tempo todo alinhada com a vontade de Deus, pela
qual vem a paz que excede todo o entendimento e é boa, perfeita e agradável. E
por fim, ele trata: “Remova as barreiras”.
Temos que tirar os seguintes tijolos: “do medo”, “da angústia”, “da raiva”, “do
ódio”, “da dúvida” e “do ceticismo”. Também
há o tijolo da auto-suficiência (confiamos em nós mesmos, em vez de confiramos
na suficiência da vontade de Deus para nós).
CONCLUSÃO
Na conclusão ele traz uma estatística
muito esperançosa: 37%
de todas as pessoas com câncer acabam morrendo dessa doença e 63% de todas as
pessoas com câncer superam com êxito a doença. (American
câncer society, 2012, estatísticas baseadas em taxas de sobrevivência de cinto
anos pata todos os tipos de câncer juntos).
Ele termina com o seguinte versículo: “Esforçai-vos, e fortaleça-se o vosso
coração, vós todos os que esperais no Senhor”.
(Sl. 31.24)
GUIA
DE ESTUDO
Este guia de estudo foi elaborado
para reflexões pessoais e discussões em grupo. Ele dá dicas a respeito dessas
questões reflexivas para serem estudas a sós, com um ente querido, com os
profissionais de saúde, ou em um ambiente em grupo.
Pedido Fabio Campos:
Caso você tenha testemunhos para contar acerca deste livro ou dessa resenha, por
favor, me encaminhe, pois vou guarda-los em uma pasta, e usarei para ministrar
pessoas nesta situação. Não perca a oportunidade de abençoar aqueles que mais
precisam.
“A
religião que Deus, o nosso Pai aceita como pura e imaculada é esta: cuidar dos
órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se deixar corromper pelo mundo”.
(Tiago
1:27 NVI).
Citações
extraídas do livro: “Razão para a esperança”; BARRY, Michael; Ed. Hagnos
SOLI DEO GLORIA!
Fabio Campos